Em recursos de custeio há dois itens do orçamento que podem ser utilizados para pagamento de contratos de serviços, inclusive de terceirizados: um que corresponde ao código da LOA 2032.20RK.0029 (Funcionamento de IFES) com o valor de R$ 82.958.948 e outro com o código 2032.8282.0029 (REUNI) com o valor de R$ 29.138.247, ambos da Fonte 112. Juntos totalizam R$ 112.097.195. Somente se podem pagar serviços gerais com os valores desses itens e fonte. A possibilidade de utilizar recursos de outras rubricas para cobrir despesas de custeio com contratos existe, porém, dependerá sempre de dois pontos, pelo menos: a existência de saldo não utilizável em outro projeto/atividade; e uma justificativa aceita e a autorização do MEC. Considerando que as rubricas de orçamento são definidas com seus respectivos planos de trabalho, é improvável que seja possível remanejar recursos sem prejuízos de algum programa. O valor total na LOA 2015 para custeio geral de R$ 112.097.195 é 5,3% maior do que o valor que estava na LOA 2014. Pode-se ver que este aumento não será suficiente para cobrir os aumentos obrigatórios em contratos com base na aplicação de índices inflacionários. Além disso, a despesa média mensal com contratos (inclusive terceirizados), nos últimos seis meses, foi de 9,6 milhões; em um ano isto poderá alcançar 115,2 milhões, um valor maior do que a disponibilidade orçamentária prevista. Considerando que o déficit do ano passado (dívidas com contratos diversos) foi de 25 milhões, pelas mesmas razões apontadas, e que será pago com o orçamento de 2015, pode-se verificar que se não houver redução de despesas um déficit igual ou maior será acumulado este ano.